domingo, 26 de janeiro de 2014

ESCOLAS

ESCOLAS


O termo "escola" indica algum tipo de instrução formal que o personagem recebe, recebeu ou está recebendo em sua vida. Ela pode vir de um tradicional e famoso dojo de um dos grandes clãs, de um tutor particular, de um templo, de uma irmandade de ronin e de vários outros lugares. Em raros casos, pode indicar um novo estilo desenvolvido pelo personagem, após décadas de prática e pesquisa. As escolas definem a carreira escolhida: artesão, bushi, cortesão, monge, ninja e shugenja.


Artesão




Um artesão do clã Garça.

A escola do artesão engloba tanto aqueles que dedicam sua vida para a arte (músicos, pintores, escultores, poetas, atores e outros) como aqueles que trabalham com matéria-prima para obterem mercadorias (ferreiros, carpinteiros etc).

É mais comum encontrar artesãos fora da casta samurai, inclusive compondo uma casta dentre os camponeses. Apesar disso, a arte é muito estimada no Império pela sua capacidade de imortalizar feitos importantes e por ser sinal de educação, riqueza e refinamento. Não é tão raro encontrar um samurai que pratique alguma arte como poesia ou oratória em conjunto com seu estudo formal, mas alguns seletos dedicam-se inteiramente para a arte. Seus trabalhos têm uma alta demanda na esfera de presentes para samurais de prestígio, comissões para embelezar casas, palácios e castelos, apresentações em cortes, épicos sobre batalhas e manufatura de armas e armaduras.

O refinado e tradicional clã Garça é conhecido pela proeza de seus artesãos, sendo a fundadora do clã, a Dama Doji, a primeira patrona das artes no Império. O pacífico clã Fênix conta com sua própria escola de artesãos. O clã Escorpião tem uma escola dedicada para o teatro, apesar de normalmente usar seus atores de maneira... Criativa. Por fim, o clã Caranguejo tem uma escola de engenheiros que se especializa em criação de máquinas de guerra e outros equipamentos para samurai.


Bushi



 Bushi do Clã Leão.

O bushi é o guerreiro da casta samurai. São eles que fazem as guerras, protegendo e atacando em nome de seus lordes, os Daimyo. É considerada a ocupação mais valorosa que um samurai pode vir a ter, o que a torna a mais comum nos clãs do Império. Todos os grandes clãs contam com antigas e tradicionais escolas de bushi, assim como alguns clãs menores também e até mesmo certos grupos ronin. Mais do que qualquer outra carreira, a de bushi é a mais romantizada, dada a natureza belicosa da casta samurai. Estrategistas, guarda-costas, caçadores de malfeitores e bandidos lendários costumam ser bushi.

Cada clã têm escolas de bushi que refletem sua filosofia: algumas prezam agilidade, outras precisão, força física, táticas pouco convencionais ou combinações destes e outros elementos.


Cortesão

 


Uma cortesã do clã Dragão.

As cortes, lugares onde as grandes decisões políticas são tomadas, são também um tipo de guerra. A estabilidade de um clã ou a honra de um grupo de samurais pode muito bem depender da habilidade de um cortesão. O cortesão é um samurai treinado nas normas e costumes políticos do Império, tendo inúmeras utilidades até mesmo fora de seu ambiente típico. Administradores, ministros, conselheiros e magistrados são cargos costumeiros para um cortesão. A atual Imperatriz, Iweko I, era originalmente uma cortesã antes de assumir o trono.

Todos os grandes clãs contam com uma escola para cortesãos, que variam também conforme sua filosofia. Existem aqueles que persuadem graciosamente, que manipulam, que intimidam, que chantageiam, ou até mesmo aqueles especializados em detectar falsidades e tramas ocultas.


Monge




Um monge da Irmandade de Shinsei.

Os monges são camponeses, mas ocupam lugar de reverência especial na estrutura social do Império. É através deles que se dá efetivamente a manutenção da religião, um misto de adoração às Fortunas (entidades celestiais), reverência aos Ancestrais (mortos honrados), respeito aos espíritos da natureza (os kami dos cinco elementos) e o Tao de Shinsei (a filosofia de busca pela iluminação deixada pelo fundador da Irmandade no início do Império). Existem diversas escolas de monges de características variadas, desde os monges militantes, passando pelos monges urbanos e chegando aos que contemplam reclusos em seus monastérios isolados.

Existem dois casos especiais para monges da casta samurai: ao completarem certa idade e geralmente em tempos de paz, samurais se aposentam e tornam-se monges e monjas, para levarem uma vida de contemplação e deixarem a nova geração cuidar do Império. O outro caso são as enigmáticas ordens monásticas do clã Dragão, que usam estranhas tatuagens que lhe concedem habilidades sobrenaturais. Os monges também tem acesso aos kiho, um desdobramento da força do chi que é capaz de criar efeitos variados. Essa canalização de energia pode resultar em proeza marcial, alteração no equilibro dos elementos e muito mais.


Ninja



Uma ninja.

O termo ninja define uma escola especializada em infiltração, sabotagem, espionagem e outros afazeres que nenhum samurai honrado faria. Naturalmente, nem todos os ninja vestem pijamas pretos e pulam de telhado em telhado arremessando shurikens e bombas de fumaça. Esta é somente a concepção do senso comum do Império. Aliás, são os ninjas iniciantes e dispensáveis fazem todo esse estardalhaço, para atrair atenção enquanto o verdadeiro ninja faz seu trabalho... Com algumas exceções.

Os ninjas contam com uma terrível reputação: Assassinos desonrados que bebem sangue de bebês em rituais profanos para Aquele Que Não Deve Ser Nomeado. Apesar da superstição em relação a eles, ninjas dificilmente contam com algo místico em suas capacidades. São mestres das sombras, silenciosos e dissimulados. Certos clãs, como o Escorpião, levantam suspeitam de terem uma "rede ninja"... Mas são só boatos. Uma variante é  o espião militar do clã Leão, que se passa por outro samurai para ter informações sobre os inimigos de seu Daimyo.


Shugenja






Uma Shugenja do Clã Fênix.

A palavra Shugenja têm significados religiosos variados: Pessoa Sagrada, Sacerdote, entre outros. Um Shugenja é alguém que ao nascer atrai o interesse dos kami, espíritos elementais que formam a composição de todas as coisas. Sua íntima ligação natural e fé permitam que suas orações criem efeitos mágicos impressionantes usando dos cinco elementos. Lançar uma rajada violenta de fogo, conceder a um bushi a mobilidade e força de um rio agitado, ascender em pleno voo levado por espíritos do ar, criar uma carapaça mística com a resiliência da terra ou ter visões através do vazio são propriedades exclusivas dos Shugenja. Como não podem ser "iniciados" na magia, apenas desenvolver habilidades naturais de nascimento, eles são o tipo mais raro de samurai e bastante respeitados por seu papel religioso.

Cada grande clã tem uma escola de Shugenja especializada em algum elemento, com exceção do clã Fênix, que tem os Shugenja mais numerosos do Império, podendo escolher sua especialidade. Alguns clã menores contam com escolas de Shugenja, e também os Ronin e até mesmo camponeses podem manifestar dotes (os kami são alheios a estrutura social, afinal) apesar destes raramente desenvolverem algo além da empatia natural com os elementos, dadas as dificuldades de sua posição social.

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